Vacina contra o coronavírus: os cientistas encontraram anticorpos no sangue de uma lhama

Vacina contra o coronavírus: os cientistas encontraram anticorpos no sangue de uma lhama

Cientistas da Bélgica descobriram que anticorpos encontrados no sangue de uma lhama podem ajudar a neutralizar o coronavírus COVID-19.

Pesquisadores do Instituto Vlaams de Biotecnologia em Ghent relatam que as moléculas de sangue de camelo podem servir como uma “terapia” útil durante um surto. Esses anticorpos se mostraram eficazes contra vírus como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda (SARS) no passado.

O pequeno tamanho dos anticorpos permite que eles atinjam vírus microscópicos de forma mais eficaz, de acordo com a pesquisa.

Essas propriedades surpreendentes de anticorpos encontrados no sangue de camelos (camelos, lamas e alpacas) foram descobertas pela primeira vez na Universidade de Bruxelas em 1989. Os novos dados foram publicados no Sunday Times.

Além disso, descobriu-se que os camelos não são os únicos animais que se mostraram úteis no tratamento do coronavírus. Outro estudo sul-coreano, relatado na revista Cell Host and Microbe, descobriu que os furões infectados com Covid-19 reagiram de maneira semelhante aos humanos.

O estudo argumentou que poderia ser uma “ferramenta útil para avaliar a eficácia dos [tratamentos antivirais] e das vacinas preventivas”.

Pesquisadores em Hong Kong também descobriram que hamsters sírios tiveram uma reação ao Covid-19, que é “muito semelhante às manifestações de infecções do trato respiratório superior e inferior em humanos”.

O estudo, publicado na revista Science, descobriu que depois de serem infectados com o vírus, oito hamsters “perderam peso, tornaram-se letárgicos, tiveram pelos desgrenhados, postura curvada e respiração rápida”.

A Universidade de Oxford também está testando sua própria vacina em animais. A nova vacina vem de chimpanzés que são injetados com o coronavírus para produzir anticorpos que podem ser usados ​​para fortalecer o sistema imunológico humano.

A equipe de cientistas está confiante de que pode criar uma defesa real contra a doença que atingiu o mundo. No entanto, as autoridades de saúde pública dizem que ainda levará de um ano a 18 meses para testar totalmente qualquer vacina potencial, apesar dos testes em humanos já em andamento.

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