A espaçonave Voyager 1, que ultrapassou os limites do sistema solar, mede a densidade do plasma no universo aberto.
O astrofísico da Universidade de Iowa, Don Garnett, que trabalha com dados provenientes da espaçonave, está confiante de que o modelo de distribuição de plasma e vento estelar corresponde ao estado atual das coisas com uma precisão bastante elevada.
A Voyager 1, tendo cruzado a heliosfera criada pelo vento solar, registra sinais vindos do espaço e também registra o canto do plasma de estrelas distantes. “Pulamos nas cadeiras quando ouvimos esses sons – eles mostram que o dispositivo entrou em uma área do espaço completamente nova, cujas características ainda são desconhecidas para nós”, disse Garnett em uma entrevista coletiva dedicada ao evento. Ele também compartilhou que outro mistério assombra os cientistas – a intensidade do campo magnético medido pela sonda constantemente não cai e não muda de direção – uma explicação para esse fenômeno ainda não foi encontrada.