A cruz peitoral é o maior santuário e um símbolo de filiação religiosa. A igreja dá importância ao material de que é feita. Mas o principal é que a cruz tem o formato correto (quatro, seis ou oito pontas).
Muitas pessoas, pelo menos uma vez na vida, encontraram este produto na rua, em ambientes fechados, nos transportes públicos, e ao mesmo tempo não sabiam se era possível levantar e se era possível usar a cruz peitoral de outra pessoa.
Rumores populares dizem que é inaceitável usar a cruz de outra pessoa, uma vez que todas as informações sobre seu dono estão criptografadas nela.
Posso usar a cruz de outra pessoa?
Rumores e médiuns populares dizem que usar a cruz de outra pessoa é inaceitável, uma vez que todas as informações a respeito de seu dono são criptografadas neste atributo – informações sobre eventos significativos já realizados e futuros na vida de uma pessoa.
As pessoas dizem que uma cruz encontrada perto de sua casa é um sinal de dano causado por malfeitores. A maioria dos cristãos modernos não acredita na existência de tal perigo, acreditando que uma cruz estrangeira encontrada dentro ou perto de uma casa deve ser levada para a igreja, consagrada e dada a pessoas que não podem adquirir este atributo religioso.
As opiniões dos crentes sobre a possibilidade de usar a cruz de outra pessoa são condicionalmente divididas em dois grupos:
- Os primeiros acreditam que as pessoas que colocaram a cruz de outra pessoa assumiram a responsabilidade pelos pecados de outra pessoa. Tendo encontrado tal atributo no solo, em nenhum caso alguém deve passar por cima dele ou, pior ainda, avançar.
- As pessoas do grupo oposto consideram qualquer cruz, incluindo a de outra pessoa, uma proteção.
O clero concorda com a opinião de que este atributo sagrado deve ser tratado com cuidado e respeito.
O medo associado ao uso da cruz de outra pessoa existia na Rússia antiga. Naquela época havia um costume: ao trair o falecido, a cruz era retirada dele.
Alguns crentes modernos acreditam que o atributo sagrado removido do falecido é uma espécie de elo de ligação entre os dois mundos, ou seja, pode prejudicar os vivos. Mas o número dessas pessoas é insignificante.
Hoje, a igreja ainda insiste que a relíquia cristã seja enterrada com o falecido proprietário.
A opinião do padre
Os ministros da igreja não veem nada no uso da cruz peitoral de outra pessoa que seja contrário aos cânones cristãos. Só a ação de um paroquiano que aparece na igreja sem cruz – símbolo da fé e poderoso talismã – não é aprovada.
Os antigos cristãos tinham um sinal: se a cruz ficava turva, ficava preta, ou se um fio se rompia e o produto caía no chão, a pessoa perdia a proteção dos ataques de energia negativa. Os padres dizem que toda essa conversa é uma manifestação de superstição infundada.
Houve muitos episódios na história do cristianismo quando um ministro da igreja retirou esse atributo da igreja para passá-lo a um paroquiano comum que não tinha tal atributo.
E há também a opinião de que a cruz encontrada deve ser usada, pois é um presente do alto. O clero dá alguns conselhos sobre como lidar com a cruz encontrada:
- 'Consagra no templo e veste!'.
- “Consagre no templo e dê ao afilhado.”
- 'Consagre no templo e dê a um estranho indigente.'
- 'Traga-o para o templo e deixe-o perto de um dos ícones milagrosos.'
E a última coisa. A pessoa que encontrou a cruz deve entender que, tendo feito o achado, ela não pode aceitar a responsabilidade pelos pecados dos outros, especialmente se ela mesma não tiver pecado.