Os casos confirmados de coronavírus nos Estados Unidos ultrapassaram as taxas totais na China e na Itália, tornando o país o centro de uma epidemia global.
Nos Estados Unidos, o número de casos confirmados foi de 82.404 na noite de quinta-feira, ultrapassando 81.782 na China e 80.589 na Itália. De acordo com pesquisadores da Johns Hopkins University, o número total de casos confirmados no mundo é de 526.044.
Desde que os EUA relataram seu primeiro caso de coronavírus em 20 de janeiro, mais de 1.100 pessoas no país morreram em decorrência da doença. O número de mortos na Itália e na China é maior.
A multidão de novos casos ocorre em grandes cidades como Nova York e Nova Orleans, onde bairros densamente povoados estão ajudando a espalhar o vírus. Prefeitos e governadores disseram que os pacientes com o vírus já sobrecarregaram os hospitais, contribuindo para o aumento das mortes.
Para impedir a propagação do vírus, as pessoas em muitas cidades e estados dos Estados Unidos estão sob alguma forma de isolamento. Presume-se que as pessoas saiam de casa apenas para fazer compras e fazer coisas importantes.
De acordo com o Worldometer, em meados de fevereiro, o pico de incidência do coronavírus foi na China. O país tem combatido o vírus com duras medidas de quarentena, limitando o movimento de 60 milhões de pessoas na província de Hubei, onde ocorreu o surto.
O Departamento do Trabalho disse na quinta-feira que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana encerrada em 21 de março foi de 3,28 milhões, superando a previsão dos analistas de 1,5 milhão.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse na quarta-feira que as medidas de distanciamento social no estado estão começando a desacelerar a disseminação do vírus.
A cidade de Nova York é o centro do surto nos Estados Unidos e concentra quase metade dos casos do país.
Este artigo foi publicado pela Business Insider.
Fontes: Foto: (Johns Hopkins)