Há muito tempo, com base na análise de rochas lunares e meteoritos, os cientistas vêm criando vários modelos da formação da lua. Porém, até o momento, eles conseguem simular cópias únicas, sem exibir todos os processos geológicos que ocorrem no satélite terrestre. Para validar os modelos existentes, é necessário conhecer as condições em que as amostras de rocha existentes foram formadas.
“Estamos procurando um análogo grande o suficiente para simular os processos que ocorrem na lua durante a era da formação planetária”, explicou James Day, geoquímico da Universidade da Califórnia em San Diego.
As descobertas de Day e seus colegas foram publicadas em 8 de fevereiro em um artigo da Science Advances. Para felicidade científica dos pesquisadores, apenas algumas décadas atrás, foi testada uma bomba nuclear, que mudou drasticamente a composição química das rochas rochosas da Terra.