A missão Multipurpose Magnetosphere da NASA, conhecida como MMS, começou sua longa jornada para uma nova órbita três meses atrás. No momento, o complexo MMS está voando em uma órbita fortemente elíptica ao redor da Terra, e a nova órbita que o MMS está mirando é o dobro.
Em sua nova órbita, na qual começa a segunda fase da missão, o MMS deve continuar a destacar as principais características do espaço ao redor da Terra, ajudando os cientistas a explorar esta área chave através da qual os satélites terrestres e astronautas viajam constantemente. O MMS terá como alvo específico regiões onde ocorrem 'explosões' gigantes – reconexões magnéticas – para capturá-las com um alto nível de detalhe.
Lançado em março de 2015, o complexo MMS consiste em quatro espaçonaves idênticas focadas especificamente na reconexão magnética de imagens, um processo que ocorre quando campos magnéticos colidem e centram-se explosivamente em novas posições. Os cientistas e engenheiros da NASA monitoram constantemente esses dispositivos e os mantêm em uma formação compacta, o que lhes permite viajar para regiões onde os campos magnéticos do Sol interagem com os campos magnéticos da Terra.
“Esta é uma das missões mais desafiadoras em termos de dinâmica de vôo e manobras”, disse Mark Woodard, diretor da missão MMS no Greenbelt Space Center da NASA.
A fim de formar uma imagem de reconexão tridimensional, as quatro sondas de missão voam em formação extremamente densa – apenas 6 quilômetros de distância. Manter essa proximidade permite a aquisição de dados de alta resolução, mas adiciona requisitos adicionais ao controle de voo MMS, o que é um desafio em si.
Fontes: NASA