A ponte de gotículas, por sua vez, cria uma superfície de circuito fechado para que toda a energia coletada possa ser liberada – as gotículas atuam como resistores e o revestimento da superfície atua como um capacitor.
Os pesquisadores dizem que essa abordagem pode ser aplicada em qualquer lugar que a água atinja uma superfície dura – no casco do barco, no teto ou no topo de um guarda-chuva.
“O valor dessa tecnologia está no aumento significativo da potência elétrica por queda de chuva, o que torna o dispositivo muito mais eficiente na conversão da energia da queda em eletricidade”, disse o químico Sarah Xiao Chen Zeng, da Universidade de Nebraska-Lincoln.
No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para deixar a tecnologia pronta para uso prático, já que os pesquisadores esperam produzir um protótipo nos próximos cinco anos.
O estudo foi publicado na revista Nature.