A ilustração acima mostra o assassinato espacial em ação. A estranha estrela é destruída pela intensa atração gravitacional do buraco negro, que contém dezenas de milhares de massas solares. Remanescentes estelares formam um disco de acreção ao redor do buraco negro.
Flashes de raios-X de um disco superaquecido de gás alertaram os astrônomos sobre a localização do buraco negro; caso contrário, ele estava escondido desconhecido no escuro. O objeto elusivo é classificado como um buraco negro de massa intermediária (IMBH), pois é muito menos massivo do que os buracos negros 'monstros' que vivem no centro das galáxias. Portanto, os IMBHs, em sua maioria, não mostram esses resultados, pois não absorvem tanto material e são difíceis de encontrar. As observações do Telescópio Espacial Hubble indicam que o IMBH está dentro de um denso aglomerado de estrelas. O próprio aglomerado K pode ser o núcleo truncado de uma galáxia anã.
Astrônomos encontraram a melhor evidência para o chamado 'assassinato cósmico': um buraco negro de uma classe indescritível conhecida como 'massa intermediária' literalmente destruiu uma estrela que passou perto demais.
Com uma massa de cerca de 50.000 massas solares, o buraco negro é significativamente menor do que os buracos negros supermassivos encontrados nos núcleos de grandes galáxias, muito maiores que têm buracos negros em sua massa estelar.
Os buracos negros de massa média (IMBHs) representam um elo desconhecido na história evolutiva dos buracos negros. Apesar do fato de os cientistas já terem encontrado vários outros supostos IMBHs, esta descoberta é a evidência mais convincente da existência de buracos negros de médio porte no universo até o momento.
Surpreendentemente, a fonte de raios-X designada 3XMM J215022.4? 055108, não estava localizado no centro da galáxia, onde buracos negros massivos são normalmente encontrados. Isso indica que foi o IMBH o culpado nesta situação.
O Telescópio Espacial Hubble rastreado para uma fonte de raios-X. Graças a isso, foi possível rastrear a localização exata do objeto. A imagem revolucionária de alta qualidade forneceu evidências significativas de que os raios-X não vêm de uma fonte isolada em nossa galáxia, mas de um denso aglomerado de estrelas distante nos arredores de outra galáxia – exatamente onde os astrônomos esperam encontrar IMBH.